sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Domingo V do Tempo Comum


Vós sois o sal da terra e a luz do mundo.
             
Depois das bem-aventuranças entramos hoje no Sermão da Montanha, nas palavra que Jesus dirigiu às multidões, rodeado dos seus discípulos, e hoje a cada um de nós.

Jesus utiliza duas imagens correntes, a luz e o sal, para falar da nossa vida e da nossa vocação. Imaginemos uma vela acesa: para dar luz essa mesma vela consome-se; uma candeia alimentada pelo azeite vai, paulatinamente, consumindo o precioso fruto da oliveira para cumprir a sua missão. Do mesmo modo, o sal perde-se no meio do caldo para dar sabor aos alimentos, morre para dar sabor. Assim são os cristãos: chamados à intimidade com Cristo, no seu dia-a-dia são convidados a fazer esta mesma experiência da luz e do sal que aponta para o mistério da Páscoa. Chamados a participar da morte de Jesus, no segredo da vida que se entrega e não se guarda, também com Cristo participaremos na Vida que não tem fim, nesta bem-aventurança que enquadra todas as palavras do sermão da montanha.

Mas como ser luz do mundo e sal da terra? Uma parte da resposta está na profecia de Isaías que escutámos na primeira leitura: “reparte o teu pão com o faminto, dá pousada aos pobres sem abrigo, leva roupa ao que não tem que vestir e não voltes as costas ao teu semelhante. Então a tua luz despontará como a aurora”. Como diria São Josemaria Escrivá, “não há outro caminho, meus filhos: ou sabemos encontrar Nosso Senhor na nossa vida corrente ou nunca O encontraremos” (in Amar o mundo apaixonadamente).

Que a Virgem Mãe de Deus que nos deu a Luz do Mundo nos ajude a ser, no meio do mundo, na nossa vida concreta, em nossa casa, no trabalho, na escola, na Comunidade Cristã, luz que esclarece e ilumina e sal que dá sabor e que se perde para a todos encontrar.

1 comentário:

  1. Eu Sou o Sal, Eu Sou a Luz,.... eu Sou Cristão.....(in Amar o mundo apaixonadamente).

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