sexta-feira, 17 de junho de 2011

Domingo da Santíssima Trindade


A graça do Senhor Jesus Cristo,
o amor do Pai
e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
          

No Livro do Êxodo, que hoje escutamos, é o próprio Deus que revela a Moisés o Seu nome. O Eterno, o Invisível, o Indizível, apresenta-se como o “Deus clemente e compassivo, sem pressa para Se indignar e cheio de misericórdia e fidelidade”. No Evangelho São João resume esta expressão com uma única palavra: Amor. É, afinal,  o que Jesus diz a Nicodemos: “Deus amou tanto o mundo que entregou o Seu Filho Unigénito”. Na Palavra deste Domingo contemplamos um Deus que não se fecha em Si mesmo mas que é vida e que deseja comunicar-se numa relação concreta com cada homem. Como diz o Papa Bento XVI, “todas as palavras como misericordioso, clemente e cheio de bondade falam-nos de uma relação, em particular de um Ser vital que se oferece, que deseja preencher todas as lacunas, todas as faltas, que quer doar e perdoar, que deseja estabelecer um vínculo sólido e duradouro com o homem”.

Jesus Cristo revela-nos não apenas o Nome de Deus mas o Seu rosto, uno na sua essência e trino nas Pessoas; Deus é amor: O Pai entrega o Filho por amor, o Filho dá a vida pela humanidade por amor e o Espírito Santo desce sobre a Igreja para prolongar a Páscoa de Jesus na vida dos Filhos de Deus por amor. E é precisamente em Nome deste Deus que Paulo saúda as comunidades de Corinto, saudando-nos também a todos nós: “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós”.

Hoje celebramos a dia da Igreja Diocesana. Reunidos pela Santíssima Trindade somos convidados a construir a Igreja de Jesus Cristo em Lisboa, com o Bispo e todas as forças vivas da Diocese. Que o Senhor desperte em nós o desejo de servir esta Igreja de Lisboa na comunhão de vida e na entrega generosa aos irmãos.

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