sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Vida em Comunidade

Calendário Paroquial


31 de Janeiro   - Reunião de pais do 9º e 10º Ano da Catequese, às 19h, na Igreja de São José
1 de Fevereiro - Reunião de Etapas da Catequese, às 21.30 h, na Igreja de S. José.
2 de Fevereiro - Festa da Apresentação do Senhor.
3 de Fevereiro - Reunião da Pastoral da Saúde , às 15.00 h, em S. José.
4 de Fevereiro - Adoração do SSmº Sacramento, na Igreja Paroquial, das 21.30 h. às 23.00 h.
5 de Fevereiro - Formação de Catequistas da Adolescência, a nível Diocesano.

Ressonância do Evangelho

Ao reflectir no evangelho deste domingo, o que primeiro encontro, é que o Senhor está a dar um código de comportamento, para todos nós, para que todos sejamos felizes, pois ser bem-aventurado já é ser feliz.

Eu sou feliz, porque sou filha de Deus, mas, para o ser verdadeiramente, tenho que viver em comunhão permanente com o Pai e com todos os irmãos.

Isso é possível na vivência das Bem-Aventuranças, pois desde que tenha um coração pobre, que aceite renunciar aos bens desnecessários, ao orgulho, à auto-suficiência e colocar-me nas mãos de Deus para servir e partilhar com os irmãos. Que recuse a violência, que tenha um coração que perdoe, seja tolerante, sincero e humilde, capaz de chorar com os que estão em aflição, na dor e até no pecado, perdoando, aconselhando e até rezando para que seja alcançada a Misericórdia Divina.
Peço ao Senhor que me dê um coração pacifico, para que ajude a construir a paz neste mundo, pois só quem tenha paz em si próprio, pode oferecer a paz aos demais e assim serei Bem-aventurada.

Maria Antonieta Vidreiro
Pastoral da Saúde,Leitora e MEC

IV Domingo do Tempo Comum


Alegrai-vos e exultai,
porque é grande nos Céus a vossa recompensa.
             
Escutamos hoje no Evangelho o prólogo do sermão da montanha. Nesta longa catequese (que ocupa três capítulos do Evangelho segundo São Mateus), Jesus apresenta aos seus discípulos o programa do Homem Novo, o cristão adulto. Nestas palavras condensa-se a Boa notícia que nos anuncia o amor e a misericórdia de Deus que nos criou para a verdadeira felicidade, que nos convida a fazer, em cada dia da nossa vida, a experiência da Páscoa e nos mostra já a bem-aventurança que nos está reservada.

Todos nós procuramos a felicidade, um projecto de vida que nos realize como homens. Hoje, o Evangelho fala-nos das bem-aventuranças, isto é, da verdadeira felicidade, do projecto de Deus para a realização plena do homem.

As bem-aventuranças são o prelúdio deste projecto de felicidade. No sermão da montanha Jesus contraria a lógica do mundo que nos convida a arriscar tudo neste mundo, no instante fugaz da felicidade. Jesus quer lançar-nos numa experiência nova, mais fecunda e duradoira, a da vida eterna e por isso, nas bem-aventuranças começa por apontar o horizonte futuro. A catequese do mundo é muito sedutora e leva-nos a considerar o dinheiro e a riqueza como a fonte da felicidade. Com Jesus aprendemos a usar as coisas terrenas, que são boas porque dadas por Deus, mas sem nos deixarmos prender por elas, sem pôr nelas a nossa segurança. Outra ilusão da felicidade é a ambição das glórias humanas, a cobiça do poder e o domínio dos outros, a justiça cega. No Evangelho Jesus contraria esta lógica e convida-nos a arriscar tudo n’Ele e só n’Ele.

A fé no Deus vivo e verdadeiro conduz-nos à experiência do abandono n’Ele que nos fez seus filhos e cuida de nós a todo o momento, que está atento até aos pequenos problemas da nossa vida. Somente a experiência da fé poderá abrir o nosso coração para esta esperança nova. Se vivemos como filhos de Deus, se nos lançamos na proposta das bem-aventuranças, experimentamos a verdadeira felicidade, mesmo no meio das dores e dos sofrimentos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ressonância do Evangelho


«Vinde e segui-Me, diz o Senhor e farei de vós pescadores de homens»

Por Amor, Deus fez-Se Homem em Jesus Cristo, para ir ao nosso encontro; para nos revelar o Seu Rosto, a Sua Verdade. E por isso, Jesus, cedo, deixou sua casa e pôs-se a caminho, anunciando a proximidade de um Mundo Novo: o Seu Reino, de vida, liberdade, paz e amor para todos sem excepção.

Mas Jesus não caminha sozinho, chamou a Si, primeiro Pedro e André, Tiago e João, e muitos outros se seguiram. Até hoje, Ele continua a chamar cada um de nós e os que virão depois de nós a Segui-Lo.

Seguir Jesus é acolher a Sua Palavra nos nossos corações e deixar que ela nos transforme realmente. Nesse caminho de conversão, escolhemos ser diferentes nas pequenas coisas do dia-a-dia (que se revelam grandiosas aos olhos de Deus): saber ouvir, estar disponível e de coração aberto para os outros, tomar a opção correcta, ser humilde, manter a paz. Inspirados pelo Espírito Santo que nos habita e pelo exemplo de Jesus, cada um de nós poderá ser apóstolo desse Amor contagiando quem se cruza connosco nos vários “mundos” onde circulamos. Por nosso intermédio faremos chegar este Reino a quem não o conhece.
Saibamos nós, responder sempre “sim”a este chamamento com a mesma prontidão dos primeiros apóstolos; e ser com Ele Luz do Mundo, e ser com Ele «tudo para todos».

Marta Rogério
Dirigente do Agrupamento 230 d0 CNE

Mensagem do DIálogo do III Domingo do Tempo Comum


Arrependei-vos,
porque está próximo o Reino dos Céus.
             
Cumpre-se hoje no Evangelho a Profecia de Isaías: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam na sombria região da morte, uma luz se levantou”. E esta luz é o próprio Senhor Jesus que vem ao encontro de cada homem para lhe indicar o caminho da vida. Na verdade, a missão de Jesus é a luz que Deus lança sobre a nossa realidade, que nos desvela não só quem somos mas, sobretudo, para onde caminhamos. Jesus esclarece o mistério do homem e, simultaneamente, mostra a realidade divina, revela o mistério de Deus e alcança-nos a salvação esperada.

Neste sentido, somos chamados a acolher o apelo do Evangelho: “Arrepende-te porque o Reino está perto”. Este convite de Jesus serve de contexto ao chamamento dos primeiros discípulos. Assim, os discípulos de Jesus são também discípulos da conversão, ou seja, querer seguir Jesus significa querer converter-se a Ele e ao seu projecto. A necessidade da conversão (sim, sem Jesus habitamos na região sombria da morte) é uma exigência, uma aposta na transformação que nos permite fazer a descoberta do caminho que nos (re)orienta na missão a que somos chamados.

A urgência da conversão, deixar as redes e o pai que tantas vezes nos atrapalham e nos obscurecem a realidade, corresponde à urgência do amor de Deus que nos quer iluminar, que nos quer vivos. Deixar as redes e o Pai significa deixar as seguranças onde apoiamos a nossa existência, onde firmamos a nossa realidade. Significa olhar para Deus e construir na rocha firme que é a Palavra de Deus, lançar a âncora no amor de Deus que nos sustenta.

Acolhamos este convite de Jesus como que joga tudo no Amor que transforma e que nos quer levar mais longe. Peçamos a Jesus que ilumine verdadeiramente os nossos caminhos e que nos ajude a fazer esta experiência de arriscar tudo n’Ele, a Fonte da vida.        

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Papa João Paulo II vai ser beatificado no dia 1 de Maio de 2011

“Não tenhais medo de abrir as portas para Jesus Cristo. Abri, escancarai as portas para Jesus! Só Jesus sabe o que há no coração do homem!”

A Santa Sé anunciou hoje a beatificação do Papa João Paulo II no dia 1 de Maio de 2011, II Domingo da Páscoa, Domingo da Divina Misericórdia. Que o testemunho e a intercessão deste grande Profeta do Século XX inspire a Igreja nos caminhos da nova evangelização. Bendito seja Deus que se torna presente na vida dos seus santos.

Ressonância do Evangelho

João Baptista identificou Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, como filho de Deus pela descida do Espírito Santo sobre Ele. Ao reconhecer isto as minhas acções e a minha postura perante a vida têm de adoptar uma conduta diferente, pois este mesmo Espírito foi pedido por mim à Igreja no dia do meu Crisma. Fui eu que conscientemente disse que o queria receber na minha vida, contudo sei que nem sempre estou a altura e que ainda muitas das minhas acções não ajudam a que os outros reconhecem em mim alguém que segue a Deus, por isso peço-Lhe que me ajude, que perdoe as minhas faltas e me ilumine sempre para eu ter capacidade de demonstrar aos outros o grande Amor que Ele nos tem e que O leva a querer-nos como Seus filhos.

Maria Campos
Catequista

Mensagem do Diálogo do II Domingo do Tempo Comum

Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
                           
A Palavra que a Igreja nos concede este Domingo fala-nos da manifestação de Deus aos homens, presente no Servo de Deus, o Pastor que se faz Cordeiro para nossa salvação. Na profecia de Isaías reconhecemos o Servo do Senhor, escolhido por Deus para levar a Luz da Palavra a todos os homens. Esta Luz das Nações é Cristo, o Cordeiro Imolado, apontado por João Baptista nas margens do Rio Jordão que, com a sua morte e ressurreição, com a oferta da sua vida, introduziu-nos definitivamente no coração do Pai, na intimidade e na alegria do Senhor nosso Deus.

João Baptista reconheceu em Jesus o Ungido de Deus, viu o Senhor e dá testemunho d’Ele, como escutamos no Evangelho. Nós também já O vimos presente na nossa vida, em acontecimentos muito concretos da nossa história vemos como o Senhor passa e transforma, converte, ilumina; na Eucaristia tocamos a própria vida que se oferece a nós e nos alimenta; no perdão dos pecados experimentamos a misericórdia de Deus que não desiste de nós.

Todos os dias somos chamados a reconhecer n’Ele o Cordeiro de Deus que, fazendo a vontade do Pai, restaura em nós a beleza da criação, chamando-nos à comunhão com a Trindade Santa e com os irmãos. N’Ele, O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, temos a possibilidade de amar e experimentar o Amor, de sair das encruzilhadas provocadas pelo nosso pecado.

Voltemo-nos por isso para Jesus e deixemo-nos transformar pela sua Palavra que quer fazer de nós mensageiros, testemunhas das obras de Deus. Como afirma o Papa na recente exortação apostólica sobre a Palavra de Deus, “num mundo que frequentemente sente Deus como supérfluo ou alheio, confessamos como Pedro que  só Ele tem «palavras de vida eterna». Não existe prioridade maior que esta: reabrir ao homem actual o acesso a Deus, a Deus que fala e nos comunica o seu amor para que tenhamos a vida em abundância” (Verbum Domini, 2).

Que a Virgem Maria, sempre atenta e disponível para acolher a Palavra, nos ajude a seguir o Cordeiro para onde quer que Ele vá e nos chame.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Ressonância do Evangelho

Jesus desce à água no meio dos pecadores e a pedir, tal como eles, o baptismo. Não era necessário, mas Ele insiste, para se tornar solidário com o pecado dos homens.
Depois de ter sido baptizado, os céus abriram-se e Jesus viu o Espírito de Deus descer sobre si.
Também, quando nós fomos baptizados, o Espírito de Deus desceu sobre nós. Nessa altura também os céus se abriram e Deus falou e nos disse, tal como ao seu Filho, «tu és o meu Filho muito amado».
Na cerimónia baptismal, segurámos uma vela acesa, símbolo da Luz de Cristo.
Usámos uma toalha branca, símbolo da dignidade cristã.
E a longo da nossa vida temos ouvido sempre a Palavra de Deus? O Espírito de Deus continua a permanecer em nós? Temos mantido a luz da nossa vela baptismal acesa? Temos conservado branca a toalha do noso baptismo?
Com o baptismo Jesus iniciou a sua vida pública.
E nós? Temos dito publicamente que somos baptizados e, assim, filho de Deus? Ou temos vergonha de o afirmar publicamente? Que Deus nos ajude a manter a dignidade que nos foi conferida de filho de Deus.
João Horta
Equipa do Diálogo

Mensagem do Diálogo na Festa do Baptismo do Senhor


Este é o meu Filho muito amado,
no qual pus toda a minha complacência.
                           
Celebramos hoje a Festa do Baptismo do Senhor que inaugura uma nova etapa na vida de Jesus. No mistério da Incarnação, que celebrámos com renovada alegria neste Tempo do Natal, contemplámos a misericórdia de Deus que desceu do Céu para nos levar ao Pai, para se fazer companheiro e amigo dos homens, partilhando a sua vida e fazendo-se presente na nossa história.

Hoje o Senhor desce às águas do Jordão, não porque precise do baptismo de penitência (Ele é igual a nós em tudo, excepto no pecado), mas para se tornar solidário com o nosso pecado, para santificar as águas do baptismo com as quais hoje somos purificados dos nossos pecados, nos aproximamos do mistério do Deus vivo e participamos na filiação divina.

O Prefácio da celebração eucarística deste Domingo ajuda-nos a entrar no mistério do baptismo de Jesus; diz assim: “Senhor Pai Santo, nas águas do rio Jordão, realizastes prodígios admiráveis, para manifestar o mistério do novo Baptismo: do Céu fizestes ouvir uma voz, para que o mundo acreditasse que o vosso Verbo estava no meio dos homens; pelo Espírito Santo, que desceu em figura de pomba, consagrastes Cristo vosso Servo com o óleo da alegria, para que os homens O reconhecessem como o Messias enviado a anunciar a boa nova aos pobres”.

Celebrar o baptismo de Jesus ajuda-nos a olhar para o mistério do nosso baptismo. Nele também nós fomos consagrados, eleitos filhos de Deus, tornámo-nos pertença do Senhor e fomos ungidos com a força do Espírito para participarmos na missão de Jesus.

Que o Senhor venha em nosso auxílio e nos prepare para manifestar ao mundo, com o testemunho da nossa vida, o amor que Deus tem a todos os homens.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Ressonância do Evangelho

Neste evangelho São Mateus ao relatar a visita dos três reis Magos ao Menino, mostra-me a intenção de Deus, em querer que o seu filho se manifeste a todos os homens representados por estas três figuras.

A epifania é um momento privilegiado de revelação, em que Jesus Cristo se quer dar a conhecer, quer fazer uma história de salvação com cada um dos que se abrem ao seu chamamento.
Por esta razão o evangelho interpela-me para duas situações concretas:

-Uma é, para que Jesus chegue a todos os homens, é necessário também a minha participação em anunciá-lo, àqueles que me rodeiam.

-A outra é, de que Jesus também quer vir a mim, à minha vida.

Tal como os reis Magos fizeram, eu sou impelida a ir ao seu encontro, não ficar parada a olhar para mim, para os meus problemas, reconhecendo-o como Rei, único Senhor da minha vida, abrindo-me à sua vontade, deixar que seja Ele a fazer a obra em mim.

Cristina Santos
Leitora e MEC