sexta-feira, 27 de maio de 2011

Procissão com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima


Realiza-se hoje na nossa Paróquia a tradicional procissão das velas com a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. A procissão sai da Igreja de São José às 21h30 e regressa à mesma Igreja cerca das 23h. O percurso é o seguinte:
  • Igreja de São José
  • Rua Cidade de Moçâmedes
  • Praça Cidade do Luso
  • Rua Cidade de Carmona
  • Rua Cidade de Benguela
  • Av. Cidade de Luanda
  • Igreja de Sâo José

Vamos encher de Luz as ruas da nossa Paróquia.
Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai por nós.



Diálogo do VI Domingo do Páscoa

Não vos deixarei órfãos.
          Antes de subir para o Pai, Jesus, no chamado discurso de despedida, anuncia aos seus discípulos o dom do Espírito Santo. Diante do anúncio da Páscoa, os discípulos ficam perturbados e confundidos porque esperavam do Messias um outro caminho que não o da cruz; é neste contexto que Jesus lhes promete um outro Paráclito, o Espírito da verdade “para estar sempre convosco”.
           Ao prepararmo-nos para celebrar a grande Festa do Pentecostes vemos cumprir-se na nossa vida esta promessa de Jesus. Na verdade, o dom sublime da Páscoa é o Espírito Santo que faz de nós filhos de Deus e nos mantém unidos a Ele. É pelo Espírito Santo, o outro Defensor que nunca nos deixa sós, que hoje temos acesso ao mistério de Deus, que experimentamos o amor e a misericórdia do Senhor que se torna presente no meio das nossas tribulações e é o amparo na nossa fraqueza.
           Na Páscoa cumpre-se verdadeiramente esta promessa de Jesus que escutamos hoje no Evangelho: “não vos deixarei órfãos”. A força da Igreja e dos cristãos não está nos pensamentos piedosos, na inteligência, na diplomacia, na filosofia, no direito canónico, na sua organização. O Espírito Santo é a fonte e o segredo da coragem e do atrevimento do crente e da própria Igreja. É a força dos profetas, dos apóstolos e dos mártires, é o alento que hoje nos permite viver a audácia e a radicalidade da conversão, é a esperança e a robustez que dá a esta peregrinação um sabor novo marcado pela ousadia de buscar sempre um horizonte novo, aquele mesmo da eternidade.
           Nestes tempos marcados pela crise e pelas dificuldades que dela emergem é consolador saber que não estamos sós, que o Senhor permanece connosco e nos convida a viver unidos a Ele para O reconhecermos em cada dia da nossa vida.
         

Ressonância do Evangelho

A caminharmos para o Pentecostes, Jesus hoje fala-me da Santíssima Trindade.

Muito concretamente do Espírito de Deus, o Espírito da Verdade que recebi no meu Baptismo.

Graças à presença do Espírito, e porque é a vontade de Deus, a Sua Palavra entrou na minha vida.

As leituras são os meus ensinamentos e a verdade, porque o Espírito Santo me ilumina para nelas encontrar as respostas que procuro.

Em oração coloco os meus desejos, os meus medos, e as minhas fraquezas diante do Senhor, que deu a vida pelos meus pecados e para minha salvação, Jesus Cristo. Permite-me ver as minhas faltas, não para me tornar escrava do pecado, mas para poder sentir o Amor de Deus e a gloria de Ressurreição de Cristo na minha vida.

Junto do Pai, deixou-nos o seu Espírito para nos guiar no mundo.

Ânimo irmãos, Cristo está Ressuscitado, e o seu Espírito é a voz que escutamos no nosso coração.

A Paz Convosco!

Elsa Couceiro

2ª Comunidade Neocatecumenal


terça-feira, 24 de maio de 2011

O Angelus mais carismático do Beato João Paulo II


Caríssimos Irmãos e Irmãs!
1. Agradeço ao Senhor, que me concede encontrar-me novamente convosco aqui, a partir deste meu habitual lugar de trabalho, após algumas semanas de hospitalização.
E quero aproveitar esta circunstância para manifestar novamente a minha gratidão a quantos nos dias transactos estiveram junto de mim com cuidado constante: os médicos, os professores, os enfermeiros, as freiras e todo o pessoal do Policlínico Agostino Gemelli e do Vaticano. O meu grato pensamento vai também para as muitas pessoas que me fizeram chegar de muitas maneiras os seus testemunhos de solidariedade de Roma, de Itália e de todos os Continentes, assegurando-me a lembrança constante na oração. A todos e cada um, obrigado de coração.
2. Hoje ocorre a solenidade litúrgica da Santíssima Trindade, que propõe à nossa contemplação o mistério de Deus, como Cristo no-lo revelou. Grande mistério, que supera a nossa mente, mas que fala profundamente ao nosso coração, porque na sua essência nada mais é do que a explicitação daquela densa expressão de São João: Deus é amor!
Precisamente por ser amor, Deus não é um solitário, e mesmo permanecendo um e único na sua natureza, vive na recíproca inabitação de três pessoas divinas. O amor, de facto,  é essencialmente dom de si. Sendo amor infinito, Deus é Pai que se doa totalmente na geração do Filho, e com Ele estabelece um diálogo eterno de amor no Espírito Santo, vínculo pessoal da sua unidade.
Que grande mistério! Gosto de assinalá-lo especialmente às famílias, neste ano dedicado especialmente a elas. Na Trindade, de facto, pode-se vislumbrar o modelo originário da família humana. Como escrevi na carta às famílias, o “Nós” divino constitui o modelo eterno desse específico “nós” humano constituído por um homem e uma mulher que reciprocamente se doam numa comunhão inndissolúvel e aberta à vida (cfr. João Paulo II, Carta às famílias, n. 6).
3. Caros Irmãos e Irmãs! No próximo Domingo, por ocasião da festa do “Corpus Christi”, a Igreja italiana estará espiritualmente reunida em Siena, para a conclusão do Congresso Eucarístico Nacional que se realiza durante esta semana. É uma fase muito importante da grande oração da Itália e pela Itália. Na Eucaristia, de facto, a Igreja reconhece a fonte e o cume da sua vida. Nela revive o Sacrifício redentor de Cristo e se alimenta do seu corpo. Dela aprende aquele espírito de serviço e de comunhão, que é necessário para ser sacramento de unidade dos homens com Deus e com os irmãos (cfr. Lumen Gentium, 1). Desejo que os católicos italianos vivam profundamente este momento, encontrando aí inspiração e força para a sua vida eclesial e o seu testemunho social. A Virgem Santa ajude cada um a preparar-se dignamente para este singular e providencial acontecimento eclesial.
4. E precisamente a Maria queremos por fim, com especial afecto, volver o olhar, chegados já ao final do mês mariano, durante o qual elevámos ao seu coração maternal os desejos, as invocações, as lágrimas de toda a humanidade. Mãe misericordiosa, queira Maria atender as súplicas da comunidade cristã. Abençoe sobretudo os jovens e as famílias e obtenha para todos, especialmente para as Nações infelizmente ainda em guerra, o dom inestimável da concórdia e da paz.
E eu quero, por Maria, exprimir hoje a minha gratidão por este dom do sofrimento novamente ligado ao mês mariano de Maio. Quero agradecer por este dom. Percebi que é um dom necessário. O Papa tinha de estar no Policlínico Gemelli, tinha de estar ausente desta janela quatro semanas, quatro Domingos, tinha de sofrer: como teve de sofrer há treze anos, assim também neste ano.
Meditei, voltei a pensar de novo em tudo isto durante a minha estadia no hospital. E encontrei novamente ao meu lado a grande figura do Cardeal Wyszynski, Primaz da Polónia (cujo 13. º aniversário da morte ocorreu ontem). Ele, no início do meu Pontificado, disse-me: "Se o Senhor te chamou, tu deves introduzir a Igreja no Terceiro Milénio". Ele próprio introduziu a Igreja na Polónia no segundo milénio cristão.
Assim me disse o Cardeal Wyszynski. E percebi que devo introduzir a Igreja de Cristo neste Terceiro Milénio com a oração, com diversas iniciativas, mas vi que não chega: era preciso introduzi-la com o sofrimento, com o atentado de há treze anos e com este novo sacrifício. Porquê agora, porquê neste ano, porquê neste Ano da Família? Precisamente porque a família é ameaçada, a família é agredida. O Papa tem de ser agredido, o Papa tem de sofrer, para que cada família e o mundo vejam que há um Evangelho, diria, superior: o Evangelho do sofrimento, com o qual se deve preparar o futuro, o terceiro milénio das famílias, de  cada família e de todas as famílias.
Queria acrescentar estes pensamentos no meu primeiro encontro convosco, caros romanos e peregrinos, no final deste mês mariano, porque este dom do sofrimento devo-o à Virgem Santíssimo, e dou-lhe graças. Percebo que era importante ter este argumento diante dos poderosos do mundo. Devo encontrar de novo estes poderosos do mundo e devo falar. Com que argumentos? Resta-me este argumento do sofrimento. E quero dizer-lhes: entendei-o, entendei porque o Papa esteve de novo no hospital, de novo no sofrimento, entendei-o, repensai-o!
Caríssimos, obrigado pela vossa atenção, obrigado por esta vossa comunidade de oração, na qual podemos novamente recitar o “Angelus Domini”.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Diálogo do V Domingo da Páscoa

Quem Me vê, vê o Pai.

Ao pedido de Filipe, “mostra-nos o Pai”, Jesus responde desapontado com a incredulidade do Apóstolo: “Filipe, há tanto tempo que estou convosco e não Me conheces? Quem Me vê, vê o Pai”. Na Páscoa, Jesus mostra definitivamente o rosto do Pai e conduz-nos até Ele. É por isso que acrescenta: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. O caminho que conduz ao Pai é o próprio Jesus e o segredo desse caminho está na intimidade com o Filho de Deus. Unidos a Ele e ao caminho que nos propõe podemos ver o Pai; Ele  é também a verdade que nos alimenta e sustém na relação com o Pai e ainda a vida oferecida que podemos já experimentar mas que será plenamente alcançada nas alegrias eternas.

No Evangelho deste Domingo percebemo-nos nas mãos de Deus porque Jesus assegura que nos prepara um lugar junto do Pai. Hoje dá-nos o Espírito Santo, na Igreja, que nos lança para as mesmas obras de Jesus, obras de vida eterna, obras da Páscoa. Sempre que saímos da nossa vontade e nos dispomos a servir a comunidade e os irmãos estamos a participar nas obras de Jesus e cumprimos esta Palavra: “Quem acredita em Mim fará as obras que Eu faço e fará obras ainda maiores”.

São Pedro, na segunda leitura, convida-nos a olhar para a nossa missão de baptizados: “Vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção deste templo espiritual, para constituirdes um sacerdócio santo”. Desde o dia do nosso baptismo que mergulhámos em Jesus Cristo vivo e ressuscitado e, por isso mesmo, somos participantes da sua missão. Como me tenho disposto para ela? Sou mais um consumidor da comunidade ou procuro servi-la livre e gratuitamente, oferecendo as minhas forças e a minha disponibilidade para a construção do Reino de Deus, aqui em Olivais Sul? Coloquemo-nos diante de Deus e peçamos-lhe o Espírito Santo para que faça de nós servos humildes.


terça-feira, 17 de maio de 2011

Laus Perene na nossa Paróquia. De Sexta-feira, dia 20, às 10h até Sábado às 10h - Igreja de São José


Em pleno Tempo Pascal, a ressurreição de Cristo e o dom do seu Espírito, impulsionam-nos para a comunhão viva com Deus e uns com os outros, é neste ambiente que iniciamos uma longa jornada de Laus Perene na nossa Diocese.

O percurso do Laus Perene pelas nossas comunidades quer, em primeiro lugar, acentuar que esse é o caminho da Igreja: voltar-se para o seu Esposo e devotar-Lhe um amor carregado de contemplação, escuta e confiança, porque ela é Corpo de Cristo, Sacramento da sua Vida, Esposa numa aliança definitiva.

Por isso mesmo, este Laus Perene quer trazer para a adoração duas dimensões importantíssimas da vida e da missão da Igreja de Lisboa: a necessidade de vocações sacerdotais e consagradas, e a Nova Evangelização. Na adoração própria do amor, nasce aquele espaço interior da escuta e da obediência que permite acolher o chamamento de Deus. E no amor emergente da adoração cresce a urgência de o comunicar, de estender a todos os homens a experiência viva e libertadora desse mesmo amor.

Este Laus Perene é também atravessado por uma intensa gratidão: no ano do jubileu sacerdotal do Senhor Patriarca, queremos agradecer o dom da sua vida e do seu ministério. São um sinal muito forte da fidelidade de Deus para com a Igreja de Lisboa, do zelo de Cristo Sacerdote por todos nós e da sua generosidade para com a nossa comunidade diocesana.

O Laus Perene que iniciaremos no próximo dia 16 de Maio e decorrerá até 2 de Julho dia das Ordenações, pretende envolver toda a Diocese num grande movimento de adoração. Há cerca de 50 comunidades paroquiais que garantem a continuidade noite e dia, da adoração ao Santíssimo Sacramento. Mas outras paroquias podem associar-se alargando ainda mais a força orante da nossa Igreja Diocesana.


Na nossa Paróquia o Laus Perene inicia-se na próxima Sexta-Feira, às 10h, na Igreja de São José e termina às 10h de Sábado. Todos somos convidados a passar pela igreja de São José. Pelas 21h30m rezaremos o terço proposto pela Pastoral das vocações e às 7h rezaremos as Laudes. No restante tempo é proposta a adoração silenciosa pelos membros da comunidade. Que este Laus Perene seja uma oportunidade para a nossa paróquia louvar e bendizer o Senhor por tudo aquilo que Ele faz por nós.




sábado, 14 de maio de 2011

Recicla o teu guarda-roupa


O Spacio Shopping vai promover, de 9 de Maio a 10 de Junho, a campanha “Recicla o Teu Guarda-Roupa”, uma iniciativa que vai permitir a reciclagem da roupa que as pessoas já não usam, em troca de vales de compra.

As peças de vestuário, embora usadas, têm de estar em bom estado. O objectivo é apoiar algumas instituições de solidariedade social.

As roupas devem ser entregues no espaço Recicla o teu guarda-roupa, disponível no piso 1 do shopping, que se situa nos Olivais, em Lisboa. Em troca da roupa, os clientes recebem vales de compra, válidos até 30 de Junho, para aquisição de roupa nova em qualquer loja do centro comercial.

Consulte mais informações sobre esta campanha em www.spacioshopping.pt

O vestuário entregue no shopping será doado à Ajuda de Mãe, Paróquia de Olivais Sul, Núcleo Regional Sul da Liga Portuguesa contra o Cancro, Fundação Cardeal Cerejeira e Paróquia da Portela.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Domingo IV da Páscoa - Domingo do Bom Pastor

Eu vim para que as minhas ovelhas tenham vida e a tenham em abundância.

Celebramos hoje o quarto Domingo da Páscoa, também chamado Domingo do Bom Pastor. Partindo da já tradicional imagem do rebanho, utilizada por Deus para falar de Israel, agora, Jesus surge como o Bom Pastor que conduz as ovelhas aos prados verdejantes. Hoje, no Evangelho, Jesus diz de Si mesmo: “Eu sou a porta das ovelhas”; no mistério da Páscoa, Jesus abre a porta que nos dá acesso à eternidade, ao coração de Deus.

Jesus é a porta das ovelhas porque nos conduz ao Pai, porque nos dá acesso ao Pai, porque nos faz participantes da vida e da intimidade do Pai. É este o dom Pascal por excelência: o Bom Pastor derrubou o muro construído pelos nossos pecados e que nos separava de Deus e por isso mesmo é a Porta - “Quem entrar por Mim será salvo”.
Neste Domingo do Bom Pastor celebramos o 48º Dia Mundial de Oração pelas vocações e na mensagem para este dia, o Papa Bento XVI afirma: “também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-l’O intimamente, a escutá-l’O na Palavra e a encontrá-l’O nos sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada”.
Os pastores que Deus dá à comunidade, segundo o seu coração, são sempre um sinal da misericórdia e da solicitude do próprio Deus que se faz presente na vida concreta de cada um de nós. Neste momento temos na nossa comunidade um seminarista menor, sinal de esperança e da fidelidade de Deus. Continuemos a pedir ao Senhor da Messe que passe o seu olhar por esta nossa Comunidade paroquial, pelas nossos jovens, pelas crianças e adolescentes da nossa catequese e encontre aqui terreno fértil, corações rasgados que acolham o seu chamamento à vida consagrada.

Ressonância do Evangelho

Ao escutar este evangelho penso na minha relação com Jesus. Na parábola do bom pastor, Jesus alerta-nos sobre como viver as relações de liderança pois, todos nós, seja no trabalho, em casa ou na comunidade, exercemos algum cargo de liderança e por vezes esquecemo-nos que a nossa liberdade acaba quando começa a liberdade do outro. Por fim, Jesus acaba por abrir a porta que nos estava fechada devido ao nosso pecado. Ele é a porta!
Neste Domingo, detenho-me sobre estas questões: Procuro a verdadeira vida em Jesus? Para onde me conduz o mundo de hoje? Quero passar por esta porta ou prefiro os desvios?
Deixemo-nos conduzir por Ele. Abramos bem os ouvidos do nosso coração ao seu chamamento. Digamos-lhe sim! Reconheçamo-lo como o nosso pastor e teremos a vida plena, «O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.»
Sara Carvalho
Catequista e Grupo de Jovens


sexta-feira, 6 de maio de 2011

III Domingo da Páscoa

                                Reconheceram-n’O ao partir do pão.

A Liturgia deste terceiro Domingo da Páscoa apresenta-nos Jesus Cristo ressuscitado como companheiro de peregrinação, alentando a Esperança, aquecendo o coração dos discípulos que iam a caminho de Emaús. Como os primeiros discípulos, é na celebração da Eucaristia, na fracção do Pão, que reconhecemos hoje a presença viva de Jesus: caminha connosco, fala-nos através da Escritura e alimenta-nos com o Seu Corpo e Sangue.

Também nós nos encontramos muitas vezes na situação dos discípulos de Emaús; embora reconheçamos a presença de Deus na nossa história concreta, passamos por esta vida desiludidos porque Ele parece não responder às nossas expectativas, não faz tudo como desejaríamos, por outras palavras, não faz a nossa vontade. É verdade, como estes discípulos, temos o coração duro que nem pedra e, por isso mesmo, estamos impedidos de reconhecer o Ressuscitado.

À medida que foram abrindo o coração aos sinais do Ressuscitado, os discípulos de Emaús perscrutaram a sua presença e o seu coração foi aquecendo. Também connosco pode o Senhor estar muito perto de nós e caminhar ao nosso lado e nós não O reconhecemos porque estamos à espera de O encontrar onde Ele não está.

Na Eucaristia Jesus está vivo e no meio de nós. Aqui podemos encontrá-l’O para O escutar, para O receber. Na celebração dos santos mistérios, Jesus torna-se nosso companheiro de viagem, oferece-se em alimento, mata a nossa sede de infinito.

Que todos nós o possamos reconhecer na fracção do Pão que nos alimenta e lança para a vida nova e nos permite participar no dom da Ressurreição. Só Ele mesmo nos poderá aquecer o coração!

Ressonância do Evangelho

Quando me foi solicitado que desse um testemunho pessoal sobre o significado da Palavra de hoje, fiquei contente quando vi que era sobre o Caminho de Emaús.

Esta minha alegria decorre do facto de esta passagem me ser muito querida já que revejo nela a presença que o Senhor tem na minha vida! Apesar das minhas constantes "distracções"…

Quantas vezes caminho e não reconheço a Sua presença? Quantas vezes O esqueço no meu dia a dia? Quanto tempo demoro até perceber que Ele me acompanha?

E Ele perdoa sempre as minhas faltas! E dá-me pistas para o reconhecer e oportunidades para fazer algo em seu nome! E a alegria que sinto, tal como os que o acompanharam no Caminho de Emaús, quando sinto que Ele voltou para o meio de nós!

Deixemos de lado o cepticismo que muitas vezes nos assola e saibamos reconhecer, sempre e de coração aberto, a Sua presença e o Seu amor!
Maria do Rosário Taurino
Escuteira (Agrupamento 230)

domingo, 1 de maio de 2011

Beato João Paulo II

"Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Muitas vezes, do Palácio, tu nos abençoaste nesta Praça! Hoje nós  te pedimos: Santo Padre, abençoa-nos! Amen" (Homilia do Papa Bento XVI na beatificação do bem aventurado João Paulo II)