Alegrai-vos sempre no Senhor.
Exultai de alegria: o Senhor está perto.
Hoje a Liturgia do III Domingo do Advento abre com o convite do profeta Isaías: “Alegrem-se o deserto e o descampado, rejubile e floresça a terra árida”. Hoje nós celebramos o Domingo Gaudete, isto é o Domingo da Alegria, que brota da certeza de que Deus está próximo, que Deus tem poder para dar vida aos nossos desertos e descampados.
Hoje o mundo debate-se com graves problemas que derivam da crise que atravessamos com as suas consequências terríveis que se abatem sobre nós. Que sentido tem então falar da alegria? É que esta alegria que Deus promete e cumpre nas nossas vidas não é estéril nem efémera; ela deriva desta esperança que nasce da fé e do encontro com o Senhor nas encruzilhadas da nossa história. Hoje a Igreja recorda-nos que o Senhor está perto, vem à nossa procura e é por isso mesmo que nos alegramos.
No mistério do Natal celebramos a visita de Deus à história da humanidade, à nossa história concreta. No Hoje da Liturgia actualiza-se a visita de Deus a cada um de nós; sim, Ele quer tornar-se Deus contigo, próximo das tuas dores e das tuas vitórias. Por isso, agora os “cegos vêem, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a todos é anunciada a Boa Nova” porque a misericórdia e a glória de Deus foi manifestada em Cristo Jesus.
Que Maria, Senhora do Advento e da Esperança, nos ajude a fugir das luzes efémeras que o mundo nos promete neste Natal e nos ensine a fixar o olhar na Verdadeira Luz que quer inundar as nossas vidas, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
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